terça-feira, 11 de outubro de 2011

that's it.




Como alguém muito sábio disse há dias no facebook:

1-0, ganha o buraco.

E eu concordo plenamente.

domingo, 9 de outubro de 2011

Tarde


Num sono embalado tenho estado, nestes ultimos tempos.
Os "ses" que se formam na minha cabeça.
Se isto não tivesse acontecido, será que Aquilo aconteceria?
São idealizações, ilusões talvez, mas que ainda invadem o meu pensamento.
Os teus olhos não são mais os curiosos que via.
São os conformes de quem segue com a vida.
E eu olho para ti, para o que podia ser e que não é.
Porque não aconteceu, porque não se deu, e porque a vida,
como corrente que é,
segue em frente sem deixar rasto do passado.
Ou deixa?
Será que o que era poderá ser mais uma vez?
Haverá ainda um caminho de terra batida que leva a ti?
Acordei do sono que há muito me pesava.
E promessas feitas há tempos quase esquecidos são relembradas.
Promessas feitas a mim mesma, que procuro manter.
Mas algo que me diz que neste momento ja é em vão.
Algo me diz...
Que cheguei tarde de mais.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Eu. Tu e eu.


Eu.
Aqui, neste local, tentanto libertar as palavras e sentimentos que de mim querem escapar.
Querem saír livremente, passear pelas ruas do pensamento, contornar esquinas da memória,
e chegar aí, a ti, ao teu coração (ou ao meu que está aí bem perto).
Sentimentos felizes, que palpitam a cada lembrança tua.
Já viste como se torna complicado?
É que sabes... Se cada lembrança tua fosse apenas ocasional então tudo estaria bem, eu suportaria tal reboliço.
Mas não. Não é apenas ocasional. Nunca foi nem nunca será apenas isso.
É a todo o momento, a todo o segundo.
Estás aqui, na minha mente, e eu sorrio.
Sozinha eu sorrio. Com multidões eu sorrio.
Por ti. So por ti.

Agora e sempre.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ver.


Num dia que estejas perto de mim faz uma coisa.

Olha para mim.
Olha com olhos de ver, vendo realmente sabes. Ver com V grande.
Vê o que eu escondo num sorriso, vê o que te tendo dizer sem falar, vê tudo o que procuras e não encontras porque realmente não vês.
Porque sabes, o que procuras e o que queres que te diga, já eu há muito te quero dizer mas a coragem (ou falta dela) não me consente.
O primeiro passo a que estás tão habituado que eu dê, não o posso dar agora. Não quando sinto que a cada passo em frente que dou tu fazes-me recuar outros dois.
Tens de ser tu, desta vez, tu a chegares ao pé de mim, a abraçares-me como dantes e a iludires-me com as doces fantasias que sabes que eu gosto.
Sim, sei que são ilusões, mas quando tu as dizes, creio que por momentos, dentro de mim, um pouco do meu coração realmente as torna reais.
Olhando para ti, vendo-te da maneira como tu não me vês, não porque não queres, mas porque ainda não reparaste que deverias ver-me assim, eu noto as palavras que queres dizer e que não dizes, como pequenos sussuros que os teus olhos me arremeçam.
Noto todas as incertezas e todos os sentimentos confusos que de ti emanam.
Amizade, carinho, e uma rástia muito finda daquilo que acredito que seja amor.

Então Vê-me como é suposto Veres. Com V grande.
Percebe que o que sinto por ti nada mudou.
E não tenhas medo de dar o primeiro passo, como eu tanta vez o dei, porque o medo é inimigo da felicidade e o que eu mais desejo é que eu, e tu, possamos ser felizes.