segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Life and Death


Death begins with lifes first breath
and life begins at touch of death...

domingo, 23 de setembro de 2007

Looking for an angel


I tried to look for an angel, but heaven already closed his gates.
Then who are you, stranger?
The angel of my dreams or the nightmare of my reality?
A little bit of both.
Truly an angel...But not only on my dreams..
I have the luck to have you on my reality.

sábado, 22 de setembro de 2007

Amigos são cores...

Os amigos têm cores, cada qual com a sua matriz.
Há o amigo 'verde':
É aquele em que tudo ressalta a beleza da vida e põe esperança nela. Ergue-nos!
Há o amigo 'azul':
Traz-nos palavras de paz e serenidade, dando-nos a impressão, ao ouvi-lo, que estamos em contacto directo com o céu ou com o profundo azul do mar. Ele eleva-nos!
Há o amigo 'amarelo':
Aquece-nos, tal como o sol. Faz-nos rir, sorrir e ver o amarelo brilho das estrelas bem ao alcance das nossas mãos.
Há o amigo 'laranja':
Traz-nos a sensação de vigor e saúde; Enriquece o nosso espírito com energias que são verdadeiras vitaminas para o nosso crescimento.
Há o amigo 'vermelho':
É aquele que domina as regras de viver, como o nosso sangue. Avisa-nos dos perigos, mas nunca nos abala a coragem. É pródigo em palavras apaixonadas e repletas de caloroso amor.
Há o amigo 'roxo':
Traz à tona a nossa essência majestosa, como a dos reis e dos magos, com palavras nobres, de autoridade e sabedoria.
Há o amigo 'cinzento':
Ensina-nos o silêncio, a interiorização e o auto-conhecimento. É um indutor a pensamentos e reflexões. Ajuda-nos a aprofundar-nos em nós mesmos.
Há o amigo 'preto':
Mestre em mostrar o nosso lado mais obscuro com palavras geralmente duras, atingindo-nos sem anestesia e, com boas intenções, leva-nos a considerar melhor as nossas atitudes perante a vida.
Há ainda o amigo 'branco':
Esse é uma mistura de todos. É aquele que sai um pouco a cada um dos outros e revela-nos verdades nascidas da vivência e da incorporação de conhecimentos. Ele prova-nos que, não só ele, mas também todos os outros, têm verdades aprendidas para partilhar conosco.

Se reunirmos todos num grande encontro, veremos um arco-íris de amor e felicidade.



E qual é a tua cor?

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Loucura Vs Amor

A Loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café na sua casa.
Todos os convidados foram. Após o café, a Loucura propôs:
- Vamos brincar às escondidas?
- Escondidas? O que é isso? -perguntou a Curiosidade.
- As escondidas é uma brincadeira. Eu conto até cem e vocês escondem-se. Quando terminar de contar, eu vou procurar, e o primeiro a ser encontrado será o próximo a contar.
Todos aceitaram, menos o Medo e a Preguiça.
-1,2,3,... - a Loucura começou a contar.
A Pressa escondeu-se primeiro, num lugar qualquer. A Timidez, tímida como sempre, escondeu-se na copa de uma árvore. A Alegria correu para o meio do jardim. Já a Tristeza começou a chorar, pois não encontrava um local apropriado para se esconder. A Inveja acompanhou o Triunfo e escondeu-se perto dele, debaixo de uma pedra.
A Loucura continuava a contar e os seus amigos iam-se escondendo. O Desespero ficou desesperado ao ver que a Loucura já estava no noventa e nove.
- Cem - gritou a Loucura. - Vou começar a procurar.
A primeira a aparecer foi a Curiosidade, já que não aguentava mais querendo saber quem seria o próximo a contar. Ao olhar para o lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados ficaria melhor para se esconder. E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez...Quando estavam todos reunidos, a Curiosidade perguntou:
- Onde está o Amor?
Ninguém o tinha visto.. A Loucura começou a procurá-lo. Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do Amor aparecer. Procurando por todos os lados, a Loucura viu uma roseira, agarrou um pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente ouviu um grito. Era o Amor, a gritar por a Loucura ter-lhe furado o olho com um espinho! A Loucura não sabia o que fazer. Pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor e até prometeu segui-lo para sempre. O Amor aceitou as desculpas..
Hoje, o Amor é cego e a Loucura acompanha-o sempre.

Fim.


[Não inventei esta história mas adoro-a]

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Floresta sem fim.


Caminho pela floresta sem fim. Arrasto-me pela calçada como um corpo sem vontade, sem motivação para a vida, sem uma réstia de esperança do que já não existe. As árvores ressoam com o vento, rangem as folhas verdejantes e brilha o sol lá em cima.
Mas aqui em baixo não chega o calor do sol nem o cheiro das folhas nem a brisa do ar. Apenas existe um abafado de dor e de sofrimento que rasga a minha alma em pedaços. Negros pedaços meus voam pelos céus como aves libertas do seu cativeiro.
Uma árvore deita-se sobre a relva húmida, morta e seca. Como me vejo nela. Morta e seca também eu. Apenas não sobre a relva. Apenas não ainda.
Apesar de tudo o caminho sobre a floresta encontra-se bem traçado. É o meu destino que eu encontro nele. O destino da minha existência, da minha alma, do meu ser. Caminho sobre ele. Percorro-o até ao seu final. E o que encontro no seu final?
A razão da minha existência.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

The Maths of Life

To understand a simple math equation, a child must first fail to solve it.
To understand life, a person must first fail to live it.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Ruínas do meu ser

Olho para os destroços que me rodeiam. Meras ruínas do que uma vez fomos. O frio entra por todo o lado, deixa-me gelada e sozinha. Para cada canto que olho relembro momentos aí passados com alegria. Mas os buracos existentes no chão são como os que existem em mim... no meu coração... Apenas memórias em ruínas do que uma vez amei. Do que uma vez senti como verdadeiro e do que agora vislumbro como uma mera ilusão. Páro para relembrar o que me fez aqui vir. Não encontro razão. Simplesmente um desejo irracional de uma vez lembrar o que foi meu. Um momento de loucura talvez, que me fez aperceber do passado que já há muito se foi. Do que me pertenceu e não pertence mais.
Sim, de facto este local traz-me muitas memórias. Demasiadas.
Olho pela janela por onde no passado ambos olhávamos o sol raiar. E uma lágrima corre-me pelo rosto. Apenas ruínas aqui. Apenas memórias aqui. E eu choro.
E deixo este lugar. Para nunca mais voltar. Viro as costas ao passado e encaro o futuro com entusiasmo. Ruínas haverão sempre muitas, mas oportunidades de ser feliz existem muito poucas.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Além das escolhas...

Começa a noite. Existe música no salão e todos dançam.
Os principes cortejam as princesas e as aldeãs, os pierrôs pedem em dança as damas antigas... Vejo um polícia ser recusado por uma vampira e esta a iniciar uma dança com um vampiro.
Olho em volta. Todos de máscaras douradas...
Gosto de ver os pares a dançar, todos a formarem casais, todos a combinarem, mas não pensei nisso quando vesti este traje para aqui vir. Aqui não há combinação que possa ser feita com o meu fato. Não há par que combine.
A natureza existe em mim, faz-me sentir em paz e por isso visto-me com esta roupa, como uma fada da natureza, como uma ninfa.
No meio de toda a música e de toda a dança sinto-me sozinha. Sinto a tua falta. Faltas tu aqui para combinares comigo, faltas tu aqui para dançar comigo, para seres o meu par.
Também não sei se me reconhecerias ou me escolherias para ser teu par. Eu sei que te reconheceria.
Convidam-me para dançar. Aceito. Num mero gesto de boa educação. Danço com um bombeiro que não combina comigo. Que jamais combinaria. Mas danço com ele.
Todos aqui dançam. Ninguém fica parado, ninguém fica sem dançar.
Porém enquanto a minha dança, a minha atenção percorre toda a sala. Olho à minha volta, para os sorrisos, para os olhares deitados através das máscaras, para os que dançam, para os que conversam, para os que cortejam. Até que vejo algo que me prende o olhar. Alguem em pé encostado a uma parede a olhar fixamente para mim.
Não distingo o disfarce do indivíduo, pois não tem explicação. É uma mistura de creatura do além, com um anjo dos céus. Não sei que nome dar aquilo. Tal como o meu traje. A combinação.
Deixo o meu 'par' apressadamente com um pedido de desculpas e corro até aquele que me cativou. Usa igualmente uma máscara dourada, tal como todos aqui, mas tudo o resto nele difere dos outros presentes. Páro à sua frente. Olho-o fixamente.
Ficamos parados por momentos, como que presos ao tempo, congelados, apenas a olhar um para o outro. Reconheco os olhos por detrás da máscara. Reconheco a boca que esboça um ligeiro sorriso. Mas não me pedes em dança nem que escolhes para teu par.
Viro costas e sigo até à varanda do salão. O ar fresco percorre o meu corpo e faz as folhas do meu disfarce oscilarem e uma borboleta pousa no meu ombro. Gosto da natureza.
Chegas ao pé de mim e dizes-me ao ouvido: "Reconheci-te."
Depois vais embora como uma sombra e eu fico assim, entorpecida pelas tuas palavras, atordoada pelo seu significado, e desiludida por não ter tido confiança de que isso acontecesse. Fazias a combinaçao perfeita. Nós os dois, o único verdadeiro par daquele baile.
Vou embora, pois a minha permanência no meio de toda a música e alegria é agora inútil.
Pelo caminho passo pelo parque, para poder sentir a frescura da noite e os barulhos da natureza de que tanto gosto.
Com esta aparência fico camuflada com a natureza. Ficamos como irmãs.
Páro. Oiço passos. Viro-me e olho em volta. Lá estás tu novamente. No centro do parque à minha espera. Mas...como sabias que eu viria?
Vou ter contigo. Realmente ficamos bem no meio da natureza. Combinamos. Abraças-me. sinto o teu calor.
Começas a dançar. E eu sigo-te, embalada pela música da natureza e pela tua dança.
Como pude pensar que não me escolherias...que não me reconhecerias...
Páro a dança. Olho-te nos olhos. Parecem ainda mais brilhantes vistos através da máscara e no brilhante da lua. Tiro-te a máscara. Acaricio-te a face. E beijo-te.
Além de qualquer escolha. Além de qualquer reconhecimento. Amo-te.

Adoro...

...O Teu olhar...
...O teu toque...
...O teu sorriso...
...O teu cheiro...
...O teu sabor...
...O teu beijo...
...O teu carinho...
...A tua compaixão...
...A tua presença...
...A tua loucura...
...O teu sentir...
...O teu gostar...
Mas principalmente...
Amo o teu amar...

Smile + Heart = Love


If my Heart had a face
It would be smiling...

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Como quem lê


Virar a chave,
como quem lê uma página:
abrir por dentro,
libertar-se assim sendo.
Como quem se envolve na personagem,
lento.

Descobrir o além do sonho,
o impensado, o certo,
o mais que imaginado.
O que os olhos buscam cobrir
no sonho.

Ver em ti, minha cara,
minha cara interpretada:
metade minha, metade clara.

Mares de medo

Mundo coberto de medos
de ouvir a tua voz
(e de não a ouvir),
de ler nos teus
e tu nos meus,
(nos teus olhos.)
dos teus olhos tristes de medo,
dos teus lábios fundos
(procurando os meus),
o nosso ser se oculta
sob rasos risos de medo.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Divagações (VIII)

Fecho os olhos. Vejo-te. Estás sempre no meu pensamento. E o meu pensamento pode por vezes ser demasiado doido. Mas na minha doidisse eu vejo-te. Vejo-te a olhar para mim. A admirar-me. Sim é aqui que o meu pensamento é doido. Na parte em que me admiras. Na parte em que dizes que gostas de mim. Na parte em que eu imagino tal coisa a acontecer.
Sim, o meu pensamento é doido, mas é doido por ti. Just like me. Fecho os olhos e vejo-te a dizer que gostas de mim. E sorrio.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Just like...


Like the Tree needs the Earth,
Like the Night need the Moon,
Like the Star needs the Sky,
Like the Guitar needs the Tune,
My World needs You.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Oficina de escrita (VIII)

O dia escurece. Olho para a rua e o que vislumbro ultrapassa o meu conhecimento racional. Relâmpagos rasgam o céu como cicatrizes que se revelam na noite que há momentos era dia. Sons aterradores que a minha imaginação toma como lutas de deus chegam aos meus ouvidos. Tento ser racional. É apenas um fenómeno da natureza...
Mas porque tenho eu tanto temor de um um simples trovão? Tento buscar nos confins da minha mente a resposta até que outro som daqueles terroríficos me leva dessa busca. Tremo. Não tenho porque tremer, mas tremo. É um medo irracional, que me percorre cada poro da minha pele e que me faz ter medo de sair à rua.
A racionalidade neste momento parece-me uma idiotisse. Este é um medo irracional, mas é um medo que eu tenho. Um pânico. Uma fobia.
Mas porque tenho eu esta fobia? Porque não sou capaz de a ultrapassar?
Dizem que o medo das coisas provém do seu desconhecimento. Eu conheco a trovoada. Sei o que a causa. Sei a resposta biológica da natureza.
Porém este conhecimento parece não ser suficiente para fazer-me ser capaz de deixar de ter medo.
É como se o mundo fosse acabar com um simples trovão. Como se o céu se estivesse a rasgar e a caír e o mundo a ser destruido.
O meu medo leva-me a pensar estas coisas. Sei que não há razao mas não consigo ser racional. Tenho medo pronto. Medo da trovoada. Ninguém me pode culpar.
Cada qual tem o seu medo e o meu é de trovoada. E de solidão.
Solidão na trovoada. O meu maior pesadelo.
Por isso agarro-me a ti quando ela aparece. E quando não estou junto a ti imagino que estou. Imagino-te do meu lado, abraçado a mim e a acalmar-me.
Aí acredito-me capaz de ultrapassar o medo. Aí acredito que sou capaz de sorrir e de estar bem.
Contigo qualquer medo é apenas uma ilusão. Contigo não há medos.

There's no such priest...


...That can pray me to heaven...


A No Return Path

No one can see the pain that we hide,
They're happy for us to keep it inside.
Our fear is our own, they dont want to know...
Why should we envolve them, why should we show?

You live your hole life in confusion and fear,
The need to feel something unbearably near...
Half of you living...half of you gone...
And inside you know what you're doing is wrong.

The thing that can help, the thing that may heal,
Are the flame or the blade, and the sting of the steel.
The destruction of skin means the death of your soul,
But there's nowhere to run when you're living alone.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Divagações (VII)

.
Todos têm algum objectivo que desejam alcançar na vida.
Alguns objectivos não passam de sonhos, de lendas ou de fantasias... Mas sei comigo, que o meu objectivo no momento é algo alcançável. E com dedicação e carinho será literalmente tornado realidade.
Pois o meu objectivo, o qual está bem guardado no meu coração, é sim de te fazer muito....e cada vez mais...sempre....muito feliz!
Mas já sei que tenho um óptimo professor, pois tu a cada dia me conquistas mais... Não sei se era esse o teu objectivo, apenas sei dizer que o conseguiste. Pois só te posso dizer de todo o meu coração que
Gosto de ti cada dia mais.

A Place Were We Can Be


There's a place you're allways welcome.
It's as nice as it can be...
Everyone can get in
because it's absolutely free.
.
*That's death*

domingo, 9 de setembro de 2007

Vampire Kiss

A noite desperta e com ela eu também... O luar mergulha nos meus olhos e fá-los brilhar dum vermelho reluzente. Olho a noite com desejo. Como a desejo.
Vagueio pelas ruas como uma perdida da noite. Um corpo desalmado que vagueia por estas ruas cravejado de cicatrizes de ódio e insensíbilidade... Desejo sentir algo. Desejo sentir o calor do teu corpo perto da minha boca sedenta de força.
Olho para ti como um animal para a sua presa. A lua parece mais brilhante quando assim te olho. Dá-te um brilho especial. Aumenta o meu desejo. Agarro-te sobre o brilhante luar e tomo-te nos meus braços fazendo-te sucumbir.
Então não resisto ao desejo. O teu pescoço perfumado é uma tentação demasiadamente grande para eu poder evitar... Cravo-te as minhas presas e sugo-te tuda a tua vitalidade. És um corpo inerte e do qual eu me alimento.
Mas és a minha vitalidade e de ti dependo para viver todas as noites com o brilhar da lua nos meus olhos e sentir a tua essência imortal.

Afinal aqui o imortal és tu.

Oficina de escrita (VII)

Sentada num canto ela embala o sono. Canta para dormir, envolvida em promessas que ninguém parece cumprir...
Mas ela já não chora quando está sozinha, já não existem mais lágrimas, apenas diários com páginas vazias da vida que ela deixara.
Mas ela cantará, até tudo queimar, até deixarem de gritar...
Queimará as mentiras, queimará os seus sonhos, todo o ódio, toda a dor...Tudo se queimará.
A raiva reinará até tudo desaparecer nas chamas.
Anda pela vida sem ser notada, sem ninguém querer saber, consumida na falsidade dos humanos, a cantar para dormir e a dor desaparecer...
Ela ainda canta...
Ela ainda queima... Vendo tudo desaparecer.... Vendo todos a gritar....
E ela a adormecer...
Vê a vida a desaparecer... Tudo o que uma vez teve a não ter jamais. O canto está a desaparecer e com ele a sua vida.
Lança um ultimo soneto, vê a chama a desaparecer...
Tudo se queimou, tudo morreu.
Já não existem gritos, já não existe dor.
Ela adormeceu.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Mundo Inóspito


Num mundo inóspito
Nada vi...
Sonhei apenas amar
Todo o conteúdo
De lugares que nunca conheci...
Um transplante
De virtudes e omnipotência,
Um rejeitar de saúde e inteligência.
Morta e Viva
Num suspiro que me cativa,
Num soprar de decadência.
Enclausurada num globo de ilusão
Sem certeza nem razão.
Um mundo que em instantes
Me levou
O coração...

Arrepio Cardíaco

Os meus ossos
dançam cá dentro
ao som do frio,
enquanto gentilmente
o coração se arrepia,
as mãos se pintam
de púrpura
fora dos bolsos
a apanhar palavras
do vento para oferecer.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

I Like You

Another day in your arms...each time the feeling get's stronger... You make me feel safe, you make me feel good.... You make me happy, that's the truth...
When i close my eyes i can only imagine you... You have captured my mind...my heart and my soul...
When im around you, i believe i can be a better person...Just because you're there, right by my side, holding me tight, giving me all the care that i need.
Yeah i need you... I need to hear your voice that makes me calm...
I need to see your eyes that make me smile...
I need to touch your hair and feel your skin...
I need you by my side, and i always will...

All of this just because of a thing...
Just because of three words that mess my world around, turn lifes upside down, three words that i dedicate to you, and you may believe, cause they are true...

The words are:
I Like You.

Butterfly


Today i saw a butterfly,
as it floated in the air...
Its wings were spread in splendor,
unaware that i was there.

It was such a thing of beauty,
it was a sight to see...
It was the perfect masterpiece,
full of grace and majesty...

I found myself thinking,
to what can this compare?
And then, of course, i thought of you,
And i wished that you were there.

God sure was extra careful,
when he formed and fashioned you..
You too, became a masterpiece,
Yet God is still not through.

He's daily making changes,
That other folk's cant see.
You're already a true perfection...
...At least you are to me.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

pssst...


Hey kittycat....wanna know something?

Wanna know a secret?

But look, don't tell anyone... There's plenty of envious people...

You know.... The thing is...

I Kinda like you....

....A lot...
<3

Rain. Pain. Hurt.


It pours on my life.
This freezing rain soaks through me...
Lonely...not alone.

Divagações (VI)


As lágrimas correm pelo corpo e secam, mas ficam marcadas lá no fundo da alma. Curam, mas o resto da vida fica lá cicatrizado.
O Sofrimento é algo que começa num sorriso e o fim, só deus sabe onde ele pára. O triste da vida, é que temos vontade de reagir, mas a dor do coração derruba qualquer corpo valente e qualquer mente persistente.
O mundo dá várias voltas e nessas voltas vivemos injustiças que nos agravam cada vez mais...
Pedir é necessário, mas o importante é saber que dor do coração não bate uma vez só, nem duas, e muito menos três.
Coragem é preciso, mas não é o remédio que cura a dor.... A força não pode faltar, mas isso não impedirá de ter uma nova recaída.
Dor do coração é assim....começa num beijo e o resto nem o corpo pode evitar. Arde como uma ferida aberta, queima como se fosse fogo, e acaba como a vida...
O alívio é saber que é passageiro....o doloroso é esperar esse dia e ele nunca mais chega.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Oficina de escrita (VI)

Olhei para a rua. Uma neblina misteriosa cercava a cidade. Não liguei. Não importava. O que me importava era com quem ia estar, e como iria ser bom. Divertido.
Percorri toda a baixa e toda a beira mar à espera de te encontrar. Talvez não a ti, a ti descobri depois. Era outra, além de ti, a razão que me levou àquele lugar naquele dia.
Uma amizade nunca esquecida. Uma tentativa de reatar aquele calor e carinho que existia na infancia.
Encontrei. Aquela menina que conhecia como pequenina e fofa, amante de gatos. Olhei em volta. Olhei para ti.
Nesse momento encontrei-te como uma personagem de um livro muito estranha, pois nunca tinha visto nada assim. Belo e perigoso.
O Olhar por ti deitado jamais me saiu da cabeça....no passado encarava-o como um aviso..."nao te chegues perto. Morre longe" (eu acreditava nisso.) , mas agora, que te conheco e tenho o orgulho de chamar amigo, digo que esse olhar foi apenas desconfiança, porque és desconfiado. Tornas o mundo melhor sem te dares conta. Porque perdes demasiado tempo na desconfiança. Tens de dar conta que no mundo à tua volta, existem dezenas ou talvez centenas de pessoas que podem-te agradecer por serem quem são. Cada uma sabe o que agradecer. Se foi dor, fez crescer. Se foi felicidade, fez viver. Se foi solidão, fez amadurecer. Tu a mim o que fazes é bem.
Sim tu fazes-me bem. Com as tuas brincadeiras, com as tuas palavras, os teus carinhos expressos duma maneira deveras estranha.... Mas que mesmo assim nao deixam de ser carinhos e nao deixam de ser sentidos.
Tens simplesmente de te deixar levar mais pelas emoçoes...não seres tão frio....tao pessimista.
Existem coisas boas no mundo e no meu mundo existes tu.
No mundo de outras pessoas existirão outras pessoas. Talvez contigo lá cruzado.
Tal como no meu existem cruzamentos. Apenas temos de fazer do cruzamento uma autoestrada e seguir em frente sem nunca parar, a nao ser para dar boleia a quem nesse caminho se quiser juntar ou necessitar.

[Mais uma vez não tentem entender este post, eu escrevi o que me corria na alma.]

The Way my heart Is

Confusion sends me away.... to a place where im all alone... where i can think... where i can truly decide which way to take....
The way of your heart, putting myself at risk...
The way of my mind, letting my heart feel this empty... and this desire comming into my vains... the desire of having you in my arms.... the desire of never letting you go...
The way i do this things, i allways get hurt. Either by my heart, or my soul...
How i want to ripe it away, send it to trash, just body here, no soul, no feelings.....no hurt, no pain...
No pain of love, no pain of hurt...no pain of nothing.
Just bones...a body...
A lonely ghost burning down flames...
Flames of a love, flames of a kinda better friendship....
What am i saying, i make no sense. No one can understand this. It's so...confused. Just as my mind is.
I'm afraid....to love again...to be hurt again....to come near someone...
To feel the pain that i felt a few weeks ago. The pain that carved into my heart like a burning flame on a sword.
I dont wanna have my heart riped off like if it was just a piece of flesh...
If you wanna take it...promisse me you'll never send it away, you'll never break it, like someone did before...
'Cause i cant handle such pain...again and again.... The feeling that you dont know someone after spending so many time knowing them....its the worst feeling you can even feel.
So im like this....writing on an online blog, where maybe 3 or 4 people actually read it...
And im trying to show a little bit of how my heart is....

...And as you can see...it's pretty a mess.
.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

To Saint

Let the immortality of your sould and body gather around your heart and make it stronger. Let them give your the strenght to live each day, one by one, facing your problems and being able to ultrapass them as if they were just rocks on your way.... So jump them, continue your journey and find peace. Of mind. Of soul. Immortality.

Believe in my words.

The puppet

The love you claimed that would fix the wounds,
instead it only caused another soul to be burned.
As the souls come together into the light,
You now fight to find the strings you once held.
Yet, they are nowhere in sight.
The puppet you once held has pulled the strings
From your hands, and left the chains of regret behind her.
As you pull the chains, its your soul you feel screaming
For what was once there, can be no more.
All that is left is the burning and screaming
from the pain that you caused.
As the dawn comes, you realize:
the puppet has taken a new appearance.


Has learn to live again, to watch and await,
for your sad failure.

A new Biginning


Alone...
Away...

domingo, 2 de setembro de 2007

Dança ao som da tua vida.

Faz um palco da tua vida.
Monta um cenário das tuas lembranças e começa a dançar no teu silêncio.
Continua a dançar em cima das tuas lágrimas, até mesmo pelo amor que te fugiu.
Dança sozinho aos passos dos teus dissabores.
Faz um gesto, inventa um passo, conforme a música que se encontra dentro de ti.
Dança. Dança agora.
Dança a tua liberdade dentro da tua loucura.
Dança a tua vida.
Sei que a cada dia tu podes inventar uma nova canção.
E a cada dia tu podes-te levantar sozinho e dançar.
Faz da tua vida uma dança sob as luzes imaginárias de brilho intenso...
Com o mesmo brilho do sol que pensas não existir.

sábado, 1 de setembro de 2007

Breaking in two

The shock lifts the red from my face
when i see someone taking my place...
How could love be so toughtless...so cruel...
When all that i did was for you...

I break in two over you.
And each piece of me dies.

Only you can give the breath of life...
But...do you see me?

No,
You dont.
.

I miss...

Abro os olhos. Um sentimento estranho apoderou-se de mim.

Saudades...
Mas do que? de que tenho eu saudades?
Amigos? Familia? De certas rotinas?
Nao. Nada disso. Amigos tou sempre com eles. A familia está sempre aqui. A minha rotina sempre foi a mesma.
Então do que sinto falta?
Sim. Já sei. Uma luz acendeu-se dentro de mim. Dentro da minha cabeça.

What do i miss?

Well....I miss....
Me.