sábado, 26 de janeiro de 2008

Olha-te ao espelho

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Olha-te ao espelho.
Vislumbra além do teu reflexo.
Vê para além do físico e do real.
Atinge a verdade.

Sente a tua alma por um reflexo,
a fixar-te, num exame minucioso.
Deixa-a talhar o teu destino,
por obra de uns olhos acutilantes,
que são vistos através dum espelho.

Olha-te ao espelho e decifra a realidade.
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domingo, 20 de janeiro de 2008

Obrigado, obrigado, obrigado.


Obrigado.


Quantas vezes dizemos nós este vocábulo, sem nos darmos conta, por pequenas acções ou favores que se nos fazem, em que respondemos automaticamente "obrigado."
Comigo existem pelo menos dois tipos de obrigado. Os que digo aos outros, e os que digo a ti. Contigo nenhum obrigado é dito sem pensar, sem realmente querer que o agradecimento contenha sentimento inserido. Contigo todos os "obrigados" têm razão de ser, e desse modo são sentidos como nada o é.
Obrigado por estares comigo hoje. E ontem. E amanhã.
Obrigado por me fazeres sorrir.
Obrigado por me fazeres feliz.
Obrigado pelas pequenas acções e carinhos diários que eu tanto adoro.
Obrigado por existires e por me fazeres descobrir outro tipo de "obrigado".


Obrigado amor.


sábado, 19 de janeiro de 2008

Sunset

Adoro o pôr-do-sol. Tem um não-sei-quê que me fascina. Era capaz de estar a vê-lo, horas e horas (se ao menos o pôr-do-sol durasse tanto tempo!) sem que uma gota de cansaço se apodere de mim. Adoro ver o pôr-do-sol, brilhante a reluzir para mim, adoro-o porque porque vejo-o através dos teus olhos, quando juntos estamos.
É... por incrível que pareça, nos teus olhos, o pôr-do-sol dura eternidades, aconchegado nas tuas pupilas e aninhado na tua íris. Mas esse pôr-do-sol apenas eu vejo, no meu mundo de possibilidades e fantasia, onde tu és todo um universo e onde o pôr-do-sol descansa nos teus olhos.

E o que sou eu?

Uma mera astronauta cujo sonho é chegar a tão bela realidade.

Fotografia by Marcin Stawiarz

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Sinner

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Vem comigo, do meu lado, traz-me o teu embalo que move mundos e fundos, e vem até mim.
Além de tudo o que é real, de tudo o que é fantasia, além do possível e do impossível, existes tu.
Tu. O impossivelmente possível real. Impossível porque jamais acreditei que encontraria alguém como tu; possível porque depois de te conhecer, a única possibilidade era apaixonar-me por ti, tal como aconteceu; real porque estás aqui, do meu lado, comigo, agora e sempre... Nunca a minha realidade foi tão boa.
Dá-me a tua mão e não a deixes jamais, pois o seu lugar é aqui, assim, unida à minha.... Tal como o teu coração.
Sente o meu a palpitar e estremecer, completamente enclausurado de amor e paixão por ti.
Mas esta é uma clausura que desejo. É uma clausura da qual jamais me quero ver livre.
Pois tu és a clausura mais aliciante de toda esta realidade em que vivemos. És a prisão que todos os que pecam desejam. Eu peco. Eu pequei. Estou apaixonada. E tu és e serás a minha prisão desejada.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Junta-te a mim, Lídia

Vem, junta-te a mim, Lídia,
e vejamos como o rio corre sem a nossa presença.
Encaremos o futuro de frente,
sem grandes medos tal como no presente.

Encontra o sonho, traz-lo junto ao coração
e deixa-o à deriva no mar inóspito da realidade.
Senta-te aqui, bem do meu lado,
e vê como esse sonho se desenvolve...mundo agreste a sonhos.

Esperança no futuro aguarda-nos Lídia,
e junto a essa esperança, o desejo de algo novo.
Um sonho concretizado, um desejo há muito apagado.

Junta-te a mim Lídia,
e vejamos os sonhos percorrerem o rio.

By: me

Letter

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Eu tentei, tanto e tanto e ainda mais, escrever-te uma carta que contivesse toda a extensão dos meus sentimentos por ti. Comecei a escrever, esperançosa e entusiasmada, mas ao fim de vinte páginas de escrita desisti.
Pois é, eu tentei escrever-te uma carta que encerrasse todo o meu amor por ti, mas como pode tal sentimento ser expressado por uma carta, num todo, se ele nem num todo cabe no meu coração?
Sim, desisti de escrever a carta, desisti de tentar colocar todo o meu amor por ti numa palavra ou numa imensidão de páginas...
Apenas encontro uma maneira de te fazer ver tudo isto que vai dentro de mim... E essa maneira é demonstra-lo todos os dias, ao beijar-te, ao abraçar-te, ao acariciar-te e olhar-te nos olhos, encostar a minha boca ao teu ouvido e dizer: "Amo-te no sentindo mais infindo da palavra, sem que seja o suficiente."

Intemporal


O tempo foge. Foge e liberta-se por entre as minhas mãos, por entre os meus dedos, por entre a minha vida.
O tempo de existir acaba-se, como um sopro que se extingue. O meu coração deixa de deter tempo de bater.
Sem tempo para amar, sem tempo para viver, sem tempo para pensar... Tudo se cinge ao tempo. A tão inominável palavra, a tão absurda e grandiosa palavra. Tempo.
E no meio de todo este tempo que se vai, e tempo que vem, o meu ser, o meu amor, a minha alma... tornam-se Intemporais.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Another Post

God, long time sem postar nada x:

Pois é, complicações e descomplicações o que importa é que não esqueci o blog :)
Ora aproveitando o meu regresso e ser o post numero 130, vou recapitular tudo o que já tive e tenho neste blog, coisas passadas, coisas que tanto acreditava e tanto escrevia.

A realidade é que quando comecei este blog, a ideia seria ser imparcial, saber escrever sem me deixar levar pelas emoções, não falar de sentimentos que iam em mim, pelo que, ao fim de um tempo, nota-se que o que mais existe neste blog sao dedicatórias, cartas de amor, de dor também, tudo e mais alguma coisa que faça transparecer o meu interior.
It's bad I know. What can I do? =X
Ora e para não variar portanto cá vai outra dedicatória, outra carta de amor, outra expressão escrita do meu ser, chamem o que quiserem ^^

Chamei-lhe "Por seres tu"

Teus olhos brilham ao ritmo das tuas palavras,
O teu cabelo sussurra pecados ainda por cometer,
A tua boca é um mar de perdições ocultas
que eu quero explorar e desvendar.
Os teus dedos tocam-me com paixão,
fazem-me tremer e desejar o teu abraço.
As tuas feições lembram o perfeito,
embora o perfeito tenha sido baseado em ti.
O teu sorriso dá-me segurança, o teu abraço calor...
O teu beijo dá-me palpitações, o teu coração dá-me a vida.
Dois corações a baterem como um só,
Dois pensamentos cruzados sem se descruzarem.
Duas almas perfeitas na sua imperfeição.
Tu e eu juntos... eternamente.
Mesmo que esse eternamente apenas dure hoje, ou amanha...
...Alguma vez já fomos e seremos eternos.


Amo-te.