quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Little Hole

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Um pequeno buraquinho.
Sento-me à sua beira e olho para o seu interior...
Um fundo sem fim.
Ganho coragem, fecho os olhos e salto.
Mas o buraco não é liso, não é tubular, tem ramificações,
mãos amigas, forças invisivéis, a fé que mesmo eu tenho,
que servem de obstáculos para não chegar ao fundo.
O que está no fundo?
A morte.

Se eu seguir o seu caminho sem me agarrar a nada,
sem confiar nas forças invisiveis ou na minha própria fé,
nenhum obstáculo existe a chegar ao fundo.
Mas se lutar, se agarrar as mãos que ajudam,
se fechar os olhos e confiar nas forças invisiveis,
se tiver coragem e força,
eu luto contra a gravidade que me empurra para o fundo do buraco.

Afinal de contas,
viver é lutar.
.
.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Time to Let Go


I tried.
Now i can let go.
.
.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Take my hand


Segura a minha mão.
Não a largues, pois largá-la significaria largares tudo o que em mim acreditas.
Segura a minha mão.
Não a soltes, pois soltá-la significaria soltares a tua mente de mim.
Segura a minha mão.
Não a percas, porque perdê-la significaria perderes todo o conhecimento de mim.
Segura a minha mão.
Segura-a, porque se a perderes, perdes-te a ti.



Somente segura a minha mão.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008


Neve.
Experimenta fechar os olhos e voltar a abri-los,
e verás que não é só neve.
Verás o floco semi-transparente que revela a sua beleza.





A realidade que não se pode ver.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

I'm home.

.
.
Running faces, running beings, glance at me, for what i see.
For what I am, they dont judge me, they know me.
I pass through places where i've been befo
re, but they are
changed.

I cross the road, I walk
regardless of what happens around me.
Only one thing I want to see.


I follow the edge of every city, of every state, and cross every door.
The one I want to find is missing.

I run and run and run all night.

All day.
Everyday.

And then I see.
The one place i want to be.

White fence.
Brown roof.
An open door.

I go in and say
I'm Home.
..


sábado, 12 de julho de 2008

Crying, Waiting, Hoping







Simplesmente genial.

terça-feira, 8 de julho de 2008

#

Your name resounds in my head.







...Whether is wrong or right.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

City of angels

Não sei o porque do nome deste post. Apeteceu-me. Vi-o na capa de um filme e apeteceu-me. Não sei porque quis vir aqui escrever. Também apenas apeteceu-me.
Divago pelos meus pensamentos, memórias, recordações, a ver se encontro algo que me inspire para escrever.
Mas as palavras que me saem são meramente estas que lês agora, sem nenhuma inspiração.
Se me apetece escrever, se me apetece vir aqui e venho e escrevo, porque é que não me vem inspiração se me apetece tê-la?
Ou não apetecerá?
Perguntas demasiado difíceis que não quero nem consigo responder.
O apetecimento de escrever acabou, e fico com mais um post nos arquivos das minhas memórias, recordações ou pensamentos, como um post feito num dia sem inspiração.



Ps: a imagem foi mais um apetecimento que saltou da minha cabeça quando estava prestes a clicar no botão que diz "Publicar Mensagem".

terça-feira, 22 de abril de 2008

butterfly

Hoje vi uma borboleta,
ao flutuar ao sabor do vento;
Suas asas batiam com esplendor,
Num passear desatento.

Era de uma tal beleza,
Era uma maravilha de se ver;
Era uma obra de majestade,
Cheia de graça e de poder.

E dei comigo a pensar...
Com o que se pode tal beleza comparar?
Então, pois claro, pensei em ti,
E desejei que estivesses aqui.

Deus foi mesmo extra cuidadoso,
Quando te criou e formou;
também tu, és uma maravilha,
Mas Deus ainda não terminou.

Todos os dias faz mudanças,
que outros não vêm no fim;
Mas tu já és uma autentica perfeição,
Pelo menos, és para mim.
.


quarta-feira, 16 de abril de 2008

Cliffdiving

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Dear you, tonight lets get ahead of ourselves
Cause now, I barely can remember
Yesterday stretched on for so long
Tomorrow feels like forever.

My God, you know how much I needed this
These days are filled with such disaster
Sometimes I think that life will never be the same
Sometimes I think that's the answer.


terça-feira, 15 de abril de 2008

Music Box

.

Ao abrigo dos sentimentos jamais esquecidos, abro a caixa de música. Começa a tocar. Memórias que fluem como o rio do meu pensar, que transbordam em longas recordações.
Embalada pelo encantar da melodia, revejo locais e pessoas que jamais esqueci.

Ou esqueci?

Cai-me a caixa de música. Parte-se a engrenagem. Acaba a melodia.
O silêncio, frio e inóspito, apodera-se de tudo. E a realidade cai em mim.
A capacidade de esquecer, tão apreciada por uns, é-me completamente desprezivel. Esquecer? Como posso esquecer?
Num acto de solene ignorância, esqueço tudo e vivo.
Mas não devia esquecer.

Nem mesmo a caixa de música.


segunda-feira, 7 de abril de 2008

Other.

You find that other and wish to run away. You can't. Trapped inside a cocoon yourself create, and you cant break free, you cant run away.

No running away.

But who is that other? I find it and want to run away. But why? Why?
There are other and I dont wanna run away from them. Why that one? Why exactly and precisely that one? Run away. I want to run away.
Close my eyes, get out, run away from that other.
The other side, the other reality, the other hope.


The other me.


sábado, 29 de março de 2008

If everyone

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If everyone cared and nobody cried
If everyone loved and nobody lied
If everyone shared and swallowed their pride
We'd see the day when nobody died.

And as we lie beneath the stars
We realize how small we are
If they could love like you and me
Imagine what the world could be...

If everyone CARED
Nobody CRIED
Everyone LOVED
and nobody
LIED.


domingo, 16 de março de 2008

Cloning Clowns

.
Giving up the world and the words
Leaving my places, hugging my heart
Most people forgot their faces
Always a new way to start

A brave beginning
A dreadful end
My hand, my end.

Some grown feelings
Someone who cares.
My hand, my end.

I kind of feel it
A fall down the stairs,
Who cares... Who cares...

Who cares...


segunda-feira, 3 de março de 2008

Why can't I

.
If blue birds fly over the rainbow...

...Why, oh why...

...Cant I?...


domingo, 2 de março de 2008

Don't know why..

.
You're aching, you're breaking
And I can see the pain in your eyes
Says everybody's changing
And I don't know why..

So little time
Try to understand that I'm,
Trying to make a move just to stay in the game
I try to stay awake and remember my name
But everybody's changing and I don't feel the same


O umbigo nosso de cada dia

.
Cada um com o seu, umbigo nosso de cada dia em torno do qual tudo gira, tudo acontece, tudo permanece.
E somos deuses com os nossos umbigos, preocupados que estamos com os nossos negócios, nossas mazelas, a nossa escuridão, a nossa podridão.

Não,
ninguém há-de saber o que se passa, pois somos só nós e os nossos umbigos.
Os senhores da vida e da palavra.
Donos da verdade e da falta dela quando convém.
Donos da dignidade que ninguém vê.
Passeamos, pés acorrentados aos fantasmas do passado, e as marcas, juramos,
ninguém as tem tão profundas e sulcadas, sangrando a nossa última gota do sangue já gelado.

Ninguém.
Não olhamos para o lado, para o que agoniza caído no chão, não.
Porque a nossa dor, ora, é infinitamente maior.
Quem é o fulano, com seu umbiguinho tão pequenininho para se achar no direito
de sofrer mais, ou acreditar que a sua dor seja maior?

Não.
Gente estúpida!
Quanta gente estúpida!
Restamos eu, e meu umbigo.
E a dor, que é minha por merecimento.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Feel the Lillium

Feel the breeze...
Feel the wind, touching us...
Its there inside...
The feelings go much out from our heart...

I can see you,
I can feel you.
You are with me...
Nothing else could be as this is.

Follow me,
on the great road..
Follow me and you will see
that the night...comes right above our souls and our minds.

Can I touch you?
Can I hold you close?
Cause you're so different from all the thing I know.

Follow me...into the light...
Follow me...this is the right way to condemn...misery...

I can see... you right above.
I can see... You standing there.
Can you hold my little hand?
Can you hold my little soul...

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Special one.

Your skin glows like the pure crystal, blossoms beautiful as the red rose in the purest hope of spring.
My heart follows your violin voice and leaps like a kittycat at the whisper of your name.
The evening floats in on a great eagle wing.
Your body that I carry into the twilight of moonbeams and hold next to my heart comforts me.
I am filled with hope that I may dry your tears of watery cry.
As my mind falls from my dream, it reminds me of your presence.
In the quiet, I listen for the last bird singing of the day.
My heated soul leaps to my heart. I wait in the moonlight for your secret wisper so that we may cry as one, soul-to-soul, in search of the magnificient black and mystical feeling of love.

[Um poema que fiz para ingles há já algum tempo, não tendo namorado, sendo esta pessoa aqui falada um amor ainda não conhecido.]

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Anger

If anger was a color
It would be bright red.
If anger was a taste
It would be just like red peppers.
If anger was a feeling
It would be as turbulent as pot of boiling water on high flame.
If anger was a smell
It would be awful as a landfill on a summer's day.
If anger was a sound
It would be loud as a parent when you come home late for dinner.

(Just something to cheer this place up)

sábado, 26 de janeiro de 2008

Olha-te ao espelho

..
Olha-te ao espelho.
Vislumbra além do teu reflexo.
Vê para além do físico e do real.
Atinge a verdade.

Sente a tua alma por um reflexo,
a fixar-te, num exame minucioso.
Deixa-a talhar o teu destino,
por obra de uns olhos acutilantes,
que são vistos através dum espelho.

Olha-te ao espelho e decifra a realidade.
.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Obrigado, obrigado, obrigado.


Obrigado.


Quantas vezes dizemos nós este vocábulo, sem nos darmos conta, por pequenas acções ou favores que se nos fazem, em que respondemos automaticamente "obrigado."
Comigo existem pelo menos dois tipos de obrigado. Os que digo aos outros, e os que digo a ti. Contigo nenhum obrigado é dito sem pensar, sem realmente querer que o agradecimento contenha sentimento inserido. Contigo todos os "obrigados" têm razão de ser, e desse modo são sentidos como nada o é.
Obrigado por estares comigo hoje. E ontem. E amanhã.
Obrigado por me fazeres sorrir.
Obrigado por me fazeres feliz.
Obrigado pelas pequenas acções e carinhos diários que eu tanto adoro.
Obrigado por existires e por me fazeres descobrir outro tipo de "obrigado".


Obrigado amor.


sábado, 19 de janeiro de 2008

Sunset

Adoro o pôr-do-sol. Tem um não-sei-quê que me fascina. Era capaz de estar a vê-lo, horas e horas (se ao menos o pôr-do-sol durasse tanto tempo!) sem que uma gota de cansaço se apodere de mim. Adoro ver o pôr-do-sol, brilhante a reluzir para mim, adoro-o porque porque vejo-o através dos teus olhos, quando juntos estamos.
É... por incrível que pareça, nos teus olhos, o pôr-do-sol dura eternidades, aconchegado nas tuas pupilas e aninhado na tua íris. Mas esse pôr-do-sol apenas eu vejo, no meu mundo de possibilidades e fantasia, onde tu és todo um universo e onde o pôr-do-sol descansa nos teus olhos.

E o que sou eu?

Uma mera astronauta cujo sonho é chegar a tão bela realidade.

Fotografia by Marcin Stawiarz

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Sinner

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Vem comigo, do meu lado, traz-me o teu embalo que move mundos e fundos, e vem até mim.
Além de tudo o que é real, de tudo o que é fantasia, além do possível e do impossível, existes tu.
Tu. O impossivelmente possível real. Impossível porque jamais acreditei que encontraria alguém como tu; possível porque depois de te conhecer, a única possibilidade era apaixonar-me por ti, tal como aconteceu; real porque estás aqui, do meu lado, comigo, agora e sempre... Nunca a minha realidade foi tão boa.
Dá-me a tua mão e não a deixes jamais, pois o seu lugar é aqui, assim, unida à minha.... Tal como o teu coração.
Sente o meu a palpitar e estremecer, completamente enclausurado de amor e paixão por ti.
Mas esta é uma clausura que desejo. É uma clausura da qual jamais me quero ver livre.
Pois tu és a clausura mais aliciante de toda esta realidade em que vivemos. És a prisão que todos os que pecam desejam. Eu peco. Eu pequei. Estou apaixonada. E tu és e serás a minha prisão desejada.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Junta-te a mim, Lídia

Vem, junta-te a mim, Lídia,
e vejamos como o rio corre sem a nossa presença.
Encaremos o futuro de frente,
sem grandes medos tal como no presente.

Encontra o sonho, traz-lo junto ao coração
e deixa-o à deriva no mar inóspito da realidade.
Senta-te aqui, bem do meu lado,
e vê como esse sonho se desenvolve...mundo agreste a sonhos.

Esperança no futuro aguarda-nos Lídia,
e junto a essa esperança, o desejo de algo novo.
Um sonho concretizado, um desejo há muito apagado.

Junta-te a mim Lídia,
e vejamos os sonhos percorrerem o rio.

By: me

Letter

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Eu tentei, tanto e tanto e ainda mais, escrever-te uma carta que contivesse toda a extensão dos meus sentimentos por ti. Comecei a escrever, esperançosa e entusiasmada, mas ao fim de vinte páginas de escrita desisti.
Pois é, eu tentei escrever-te uma carta que encerrasse todo o meu amor por ti, mas como pode tal sentimento ser expressado por uma carta, num todo, se ele nem num todo cabe no meu coração?
Sim, desisti de escrever a carta, desisti de tentar colocar todo o meu amor por ti numa palavra ou numa imensidão de páginas...
Apenas encontro uma maneira de te fazer ver tudo isto que vai dentro de mim... E essa maneira é demonstra-lo todos os dias, ao beijar-te, ao abraçar-te, ao acariciar-te e olhar-te nos olhos, encostar a minha boca ao teu ouvido e dizer: "Amo-te no sentindo mais infindo da palavra, sem que seja o suficiente."

Intemporal


O tempo foge. Foge e liberta-se por entre as minhas mãos, por entre os meus dedos, por entre a minha vida.
O tempo de existir acaba-se, como um sopro que se extingue. O meu coração deixa de deter tempo de bater.
Sem tempo para amar, sem tempo para viver, sem tempo para pensar... Tudo se cinge ao tempo. A tão inominável palavra, a tão absurda e grandiosa palavra. Tempo.
E no meio de todo este tempo que se vai, e tempo que vem, o meu ser, o meu amor, a minha alma... tornam-se Intemporais.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Another Post

God, long time sem postar nada x:

Pois é, complicações e descomplicações o que importa é que não esqueci o blog :)
Ora aproveitando o meu regresso e ser o post numero 130, vou recapitular tudo o que já tive e tenho neste blog, coisas passadas, coisas que tanto acreditava e tanto escrevia.

A realidade é que quando comecei este blog, a ideia seria ser imparcial, saber escrever sem me deixar levar pelas emoções, não falar de sentimentos que iam em mim, pelo que, ao fim de um tempo, nota-se que o que mais existe neste blog sao dedicatórias, cartas de amor, de dor também, tudo e mais alguma coisa que faça transparecer o meu interior.
It's bad I know. What can I do? =X
Ora e para não variar portanto cá vai outra dedicatória, outra carta de amor, outra expressão escrita do meu ser, chamem o que quiserem ^^

Chamei-lhe "Por seres tu"

Teus olhos brilham ao ritmo das tuas palavras,
O teu cabelo sussurra pecados ainda por cometer,
A tua boca é um mar de perdições ocultas
que eu quero explorar e desvendar.
Os teus dedos tocam-me com paixão,
fazem-me tremer e desejar o teu abraço.
As tuas feições lembram o perfeito,
embora o perfeito tenha sido baseado em ti.
O teu sorriso dá-me segurança, o teu abraço calor...
O teu beijo dá-me palpitações, o teu coração dá-me a vida.
Dois corações a baterem como um só,
Dois pensamentos cruzados sem se descruzarem.
Duas almas perfeitas na sua imperfeição.
Tu e eu juntos... eternamente.
Mesmo que esse eternamente apenas dure hoje, ou amanha...
...Alguma vez já fomos e seremos eternos.


Amo-te.