sexta-feira, 11 de junho de 2010

Divagações (XVI)

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Escondo-me aqui, no meio do nada, no fundo de tudo, do que pode e não pode ser.
Assim, despida de razões, de frases feitas ou de pensamentos fabricados.

Escrevo porque quero, porque sinto a necessidade e porque nada mais ou menos me impele a tal.
Falo porque quero exprimir, desabafar, gritar se preciso, que tudo isto é nada mais que um todo.
Penso porque a pensar não durmo, e a dormir penso porque foi assim que fui construída.

Um todo e um nada. De mãos dadas a caminhar no horizonte.

Dás-me a mão?
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