Quem és tu, oh transcendente
que tanto me persegues,
De mim e de tanta gente
a tristeza tu consegues.
Quem és tu, diz-me o nome
e o que queres de mim,
És pior do que a fome
ou um pesadelo sem ter fim.
Há tanto tempo que me persegues
E quem és, não consigo saber,
porquê assim procedes
e não me deixas viver.
Porque me fazes triste,
deixa-me ser alguém!
Mas tu nunca consentiste
alegria a ninguém.
Não gostas de ser identificada
gostava de saber porquê.
Sentem-te mas és pouco falada
És coisa que nem se vê.
Mas por esta tu não esperavas
já tenho a tua identificação!
Pensavas que me enganavas
mas o teu nome é SOLIDÃO.
José Manuel Penha Santos
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