sábado, 19 de janeiro de 2008

Sunset

Adoro o pôr-do-sol. Tem um não-sei-quê que me fascina. Era capaz de estar a vê-lo, horas e horas (se ao menos o pôr-do-sol durasse tanto tempo!) sem que uma gota de cansaço se apodere de mim. Adoro ver o pôr-do-sol, brilhante a reluzir para mim, adoro-o porque porque vejo-o através dos teus olhos, quando juntos estamos.
É... por incrível que pareça, nos teus olhos, o pôr-do-sol dura eternidades, aconchegado nas tuas pupilas e aninhado na tua íris. Mas esse pôr-do-sol apenas eu vejo, no meu mundo de possibilidades e fantasia, onde tu és todo um universo e onde o pôr-do-sol descansa nos teus olhos.

E o que sou eu?

Uma mera astronauta cujo sonho é chegar a tão bela realidade.

Fotografia by Marcin Stawiarz

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Sinner

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Vem comigo, do meu lado, traz-me o teu embalo que move mundos e fundos, e vem até mim.
Além de tudo o que é real, de tudo o que é fantasia, além do possível e do impossível, existes tu.
Tu. O impossivelmente possível real. Impossível porque jamais acreditei que encontraria alguém como tu; possível porque depois de te conhecer, a única possibilidade era apaixonar-me por ti, tal como aconteceu; real porque estás aqui, do meu lado, comigo, agora e sempre... Nunca a minha realidade foi tão boa.
Dá-me a tua mão e não a deixes jamais, pois o seu lugar é aqui, assim, unida à minha.... Tal como o teu coração.
Sente o meu a palpitar e estremecer, completamente enclausurado de amor e paixão por ti.
Mas esta é uma clausura que desejo. É uma clausura da qual jamais me quero ver livre.
Pois tu és a clausura mais aliciante de toda esta realidade em que vivemos. És a prisão que todos os que pecam desejam. Eu peco. Eu pequei. Estou apaixonada. E tu és e serás a minha prisão desejada.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Junta-te a mim, Lídia

Vem, junta-te a mim, Lídia,
e vejamos como o rio corre sem a nossa presença.
Encaremos o futuro de frente,
sem grandes medos tal como no presente.

Encontra o sonho, traz-lo junto ao coração
e deixa-o à deriva no mar inóspito da realidade.
Senta-te aqui, bem do meu lado,
e vê como esse sonho se desenvolve...mundo agreste a sonhos.

Esperança no futuro aguarda-nos Lídia,
e junto a essa esperança, o desejo de algo novo.
Um sonho concretizado, um desejo há muito apagado.

Junta-te a mim Lídia,
e vejamos os sonhos percorrerem o rio.

By: me

Letter

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Eu tentei, tanto e tanto e ainda mais, escrever-te uma carta que contivesse toda a extensão dos meus sentimentos por ti. Comecei a escrever, esperançosa e entusiasmada, mas ao fim de vinte páginas de escrita desisti.
Pois é, eu tentei escrever-te uma carta que encerrasse todo o meu amor por ti, mas como pode tal sentimento ser expressado por uma carta, num todo, se ele nem num todo cabe no meu coração?
Sim, desisti de escrever a carta, desisti de tentar colocar todo o meu amor por ti numa palavra ou numa imensidão de páginas...
Apenas encontro uma maneira de te fazer ver tudo isto que vai dentro de mim... E essa maneira é demonstra-lo todos os dias, ao beijar-te, ao abraçar-te, ao acariciar-te e olhar-te nos olhos, encostar a minha boca ao teu ouvido e dizer: "Amo-te no sentindo mais infindo da palavra, sem que seja o suficiente."

Intemporal


O tempo foge. Foge e liberta-se por entre as minhas mãos, por entre os meus dedos, por entre a minha vida.
O tempo de existir acaba-se, como um sopro que se extingue. O meu coração deixa de deter tempo de bater.
Sem tempo para amar, sem tempo para viver, sem tempo para pensar... Tudo se cinge ao tempo. A tão inominável palavra, a tão absurda e grandiosa palavra. Tempo.
E no meio de todo este tempo que se vai, e tempo que vem, o meu ser, o meu amor, a minha alma... tornam-se Intemporais.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Another Post

God, long time sem postar nada x:

Pois é, complicações e descomplicações o que importa é que não esqueci o blog :)
Ora aproveitando o meu regresso e ser o post numero 130, vou recapitular tudo o que já tive e tenho neste blog, coisas passadas, coisas que tanto acreditava e tanto escrevia.

A realidade é que quando comecei este blog, a ideia seria ser imparcial, saber escrever sem me deixar levar pelas emoções, não falar de sentimentos que iam em mim, pelo que, ao fim de um tempo, nota-se que o que mais existe neste blog sao dedicatórias, cartas de amor, de dor também, tudo e mais alguma coisa que faça transparecer o meu interior.
It's bad I know. What can I do? =X
Ora e para não variar portanto cá vai outra dedicatória, outra carta de amor, outra expressão escrita do meu ser, chamem o que quiserem ^^

Chamei-lhe "Por seres tu"

Teus olhos brilham ao ritmo das tuas palavras,
O teu cabelo sussurra pecados ainda por cometer,
A tua boca é um mar de perdições ocultas
que eu quero explorar e desvendar.
Os teus dedos tocam-me com paixão,
fazem-me tremer e desejar o teu abraço.
As tuas feições lembram o perfeito,
embora o perfeito tenha sido baseado em ti.
O teu sorriso dá-me segurança, o teu abraço calor...
O teu beijo dá-me palpitações, o teu coração dá-me a vida.
Dois corações a baterem como um só,
Dois pensamentos cruzados sem se descruzarem.
Duas almas perfeitas na sua imperfeição.
Tu e eu juntos... eternamente.
Mesmo que esse eternamente apenas dure hoje, ou amanha...
...Alguma vez já fomos e seremos eternos.


Amo-te.